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Exemplo: "Circular n.º 8/2021"

Migalhas de pão

Observatório dos Seguros de Saúde divulga resultados do segundo Inquérito à População

O Observatório dos Seguros de Saúde apresenta os resultados do segundo inquérito nacional sobre seguros de saúde, à população portuguesa, revelando tendências de consumo, níveis de satisfação e evolução no acesso a cuidados médicos em Portugal.

O questionário aplicado incidiu sobre três temas principais: práticas de consumo de seguros de saúde; acessibilidade a prestadores de cuidados de saúde; satisfação com os sistemas de financiamento [Serviço Nacional de Saúde (SNS) e seguros de saúde].

Principais destaques

  • Antiguidade dos seguros de saúde: A maioria dos inquiridos afirmou possuir seguro de saúde há menos de cinco anos, refletindo um mercado dinâmico; 27% têm-no há mais de 10 anos.
  • Estabilidade nas práticas de consumo: Mais de metade dos inquiridos declarou beneficiar de algum seguro de saúde (32%), subsistema complementar de saúde (21%) ou plano de saúde (11%).
  • Perfil dos segurados: Tal como em 2023, os beneficiários de seguros de saúde são tendencialmente mais jovens, mais instruídos e com rendimentos superiores à média da população.
  • Razão principal para contratar seguro: A dificuldade de acesso ao SNS continua a ser o principal motivo (34% dos inquiridos).
  • Cobertura do seguro: Para 53% dos inquiridos, o seguro abrange também o agregado familiar. 
  • Pagamento: O pagamento do seguro é suportado diretamente pelos próprios ou familiares em 55% dos casos e pela entidade empregadora em 36%.
  • Valor médio do prémio mensal: Entre os indivíduos que suportam o custo (ou membros do agregado familiar), o valor médio mensal é de cerca de 92 euros.
  • Confiança nos seguros de saúde: A satisfação global, a qualidade do serviço e o nível de confiança mantêm-se elevados (7,9 pontos em 10). Quem não possui seguro atribui um nível de confiança inferior (6,1 pontos).
  • Aumento do uso de serviços do SNS e privados: O número de inquiridos que recorreram tanto ao SNS como ao setor privado registou um aumento significativo de 10 pontos percentuais, face a 2023, atingindo 35%.
  • Utilização de telemedicina: Pela primeira vez, foi avaliada a utilização de serviços de telemedicina. Apenas 10% dos inquiridos referiram ter utilizado estes serviços nos últimos 12 meses.

Sobre o Observatório dos Seguros de Saúde

A ASF e a Universidade Nova de Lisboa (NOVA) assinaram um Acordo de Cooperação com vista à criação de um Portal dos Seguros de Saúde, no âmbito do qual se inclui, para além de outros conteúdos especialmente dirigidos ao consumidor, uma ligação para o Observatório dos Seguros de Saúde em Portugal.

Este Observatório contém um conjunto de métricas e indicadores sobre a dimensão, estrutura, avaliação e desempenho do setor dos seguros de saúde, bem como outra informação importante, apresentada de uma forma sistemática, detalhada e apelativa, pretendendo-se que o mesmo seja útil para um conjunto mais alargado de interessados em desenvolver de forma mais aprofundada as diversas matérias relacionadas com este tema.

A informação do Observatório é apresentada sob a forma de um dashboard, uma ferramenta de Data Analytics, suportada em Microsoft Power BI.

Sem prejuízo de outras atualizações, sempre que considerado adequado, nomeadamente na sequência da publicação de estatísticas oficiais por entidades públicas, prevê-se que o Observatório seja atualizado em julho e em dezembro de cada ano.

Sobre o Inquérito à População

Realizado entre novembro e dezembro de 2024, o segundo inquérito à população abrangeu 800 inquiridos residentes em Portugal, com idade igual ou superior a 18 anos, correspondendo a uma margem de erro para a proporção de 3,5 pontos percentuais.

O questionário aplicado inclui 67 questões que se distribuem por três temas principais: i) as práticas de consumo de seguros de saúde; ii) a acessibilidade a prestadores de cuidados de saúde; e iii) a satisfação com os sistemas de financiamento (SNS e seguros de saúde).

A preparação deste questionário e monitorização dos respetivos indicadores beneficiou dos contributos do Advisory Board do Observatório dos Seguros de Saúde, composto por representantes da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), da NOVA Information Management School da Universidade Nova de Lisboa e de oito individualidades de reconhecida idoneidade, independência e competência em matéria de saúde, seguros de saúde e economia da saúde.

A recolha de dados foi efetuada através de entrevistas telefónicas, suportadas por sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interview). A duração média de resposta ao questionário foi, aproximadamente, de 12 minutos.

Consulte os Resultados do Segundo Inquérito à População aqui.

Aceda ao Portal dos Seguros de Saúde e ao Observatório dos Seguros de Saúde.

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