Relatórios trimestrais de evolução da atividade seguradora
Conteúdos referentes à análise trimestral da evolução da atividade seguradora sob supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros.
No final de junho de 2023, a produção global de seguro direto relativa à atividade em Portugal diminuiu 4,3% face ao período homólogo de 2022, situando-se em cerca de 6 mil milhões de euros. O ramo Vida apresentou uma quebra de 18,2%, tendo sido relevante para este decréscimo a diminuição verificada nos seguros de vida ligados (45,5%), em particular nos PPR (74,4%). Já os ramos Não Vida registaram um crescimento de 10,4%, de onde se destaca o crescimento de 16,6% no ramo Doença, cujo peso relativo na produção passou a ser de 21,4% no final do período.
No mesmo período, os montantes pagos verificaram um acréscimo de 13,4%. Para este aumento foram determinantes o crescimento de 14,3% no ramo Vida, potenciado pela variação positiva de 26,4% verificada nos seguros de Vida Não Ligados (incluindo os PPR Não Ligados), e de 11,6% nos ramos Não Vida, tendo para isso contribuído os ramos Doença (21,3%), Incêndio e Outros Danos (33,6%) e Automóvel (6,1%).
No segundo trimestre de 2023, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 50,3 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de 0,9% face ao final do ano anterior. Na mesma data o volume de provisões técnicas foi de 42,8 mil milhões de euros.
O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) – medida do montante de fundos próprios necessários para a absorção das perdas resultantes de um evento de elevada adversidade (VaR 99,5%, um ano) e que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas – foi de 202%, refletindo um acréscimo de cinco pontos percentuais face ao final de 2022. O rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que os tomadores de seguros, segurados e beneficiários ficam expostos a um grau de risco inaceitável – foi de 549%, refletindo um aumento de cerca de 32 pontos percentuais face ao final do ano anterior.
No mesmo período, os montantes pagos verificaram um acréscimo de 13,4%. Para este aumento foram determinantes o crescimento de 14,3% no ramo Vida, potenciado pela variação positiva de 26,4% verificada nos seguros de Vida Não Ligados (incluindo os PPR Não Ligados), e de 11,6% nos ramos Não Vida, tendo para isso contribuído os ramos Doença (21,3%), Incêndio e Outros Danos (33,6%) e Automóvel (6,1%).
No segundo trimestre de 2023, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 50,3 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de 0,9% face ao final do ano anterior. Na mesma data o volume de provisões técnicas foi de 42,8 mil milhões de euros.
O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) – medida do montante de fundos próprios necessários para a absorção das perdas resultantes de um evento de elevada adversidade (VaR 99,5%, um ano) e que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas – foi de 202%, refletindo um acréscimo de cinco pontos percentuais face ao final de 2022. O rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que os tomadores de seguros, segurados e beneficiários ficam expostos a um grau de risco inaceitável – foi de 549%, refletindo um aumento de cerca de 32 pontos percentuais face ao final do ano anterior.