Relatório trimestral de Evolução da Atividade Seguradora do 1.º trimestre de 2024
No final do primeiro trimestre de 2024, a produção global de seguro direto relativa à atividade em Portugal aumentou 13,6% face ao período homólogo de 2023, situando-se em cerca de 3,5 mil milhões de euros. O ramo Vida apresentou um crescimento de 18,8%, tendo sido relevante para este crescimento o aumento verificado nos seguros de Vida Não Ligados (35,4%). Os ramos Não Vida registaram um crescimento de 9,9%, de onde se destaca o crescimento de 17,7% no ramo Doença, cujo peso relativo na produção passou a ser de 24,3% no final do trimestre.
No mesmo período, os montantes pagos de seguro direto verificaram um acréscimo de 3,3%. Para este aumento foi determinante o crescimento de 10,1% nos ramos Não Vida, tendo-se mantido praticamente inalterados os montantes pagos no Ramo Vida.
No final de março de 2024, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 50,5 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo de 0,3% face ao final do ano anterior. Na mesma data o volume de provisões técnicas foi de 42,6 mil milhões de euros.
O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) – medida do montante de fundos próprios necessários para a absorção das perdas resultantes de um evento de elevada adversidade (VaR 99,5%, um ano) e que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas – foi de 203%, refletindo um acréscimo de um ponto percentual face ao final de 2023. O rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que os tomadores de seguros, segurados e beneficiários ficam expostos a um grau de risco inaceitável – foi de 620%, refletindo um aumento de cerca de 92 pontos percentuais face ao final do ano anterior.
Consulte o Relatório de Evolução da Atividade Seguradora - 1.º trimestre de 2024