Relatório trimestral de Evolução da Atividade Seguradora - 3.º trimestre de 2025
No final do terceiro trimestre de 2025, a produção global de seguro direto relativa à atividade em Portugal aumentou 14,1% face ao período homólogo de 2024, situando-se acima de 11,7 mil milhões de euros. O ramo Vida apresentou um crescimento de 19,7%, tendo sido relevante para este acréscimo o aumento verificado nos seguros de Vida Ligados (58,3%). Os ramos Não Vida registaram um crescimento de 9,2%, de onde se destacam crescimentos de 11,9% no ramo Doença, 9,8% no ramo Automóvel e 8,4% tanto no ramo Incêndio e Outros Danos como na modalidade de Acidentes de Trabalho.
No mesmo período, os montantes pagos de seguro direto apresentaram um decréscimo de 15%. Os montantes pagos do ramo Vida diminuíram 28,7%, enquanto os referentes aos ramos Não Vida cresceram 6,3%.
O valor das carteiras de investimento das empresas de seguros, no terceiro trimestre de 2025, totalizou 55,8 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo de 6,1% face ao final do ano anterior. Na mesma data, o volume de provisões técnicas foi de 46,4 mil milhões de euros.
O rácio estimado de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) – medida do montante de fundos próprios necessários para a absorção das perdas resultantes de um evento de elevada adversidade (VaR 99,5%, um ano) e que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas – foi de 215%, refletindo um acréscimo de sete pontos percentuais face ao final de 2024. O rácio estimado de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que os tomadores de seguros, segurados e beneficiários ficam expostos a um grau de risco inaceitável – foi de 549%, refletindo um aumento de três pontos percentuais face ao final do ano anterior.
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